Gregory Green nasceu no dia 10 de dezembro de 1966 e cresceu em uma família religiosa, fora esses fatos não se sabe muito sobre sua infância. Depois de alguns anos, quando Gregory chegou aos vinte e poucos anos, ele acabou conhecendo Tonya Clayton e se apaixonando por ela.
Gregory Green assassinou sua esposa grávida e foi preso, após um tempo ele foi libertado depois de ser defendido por um pastor. Anos depois, ele casou com a filha desse mesmo pastor e não só matou ela, como também todos os seus filhos.
Primeiro casamento
Depois, os dois logo se casaram. Tonya tinha dois filhos pequenos frutos de um relacionamento anterior e em pouco tempo ela engravidou de Gregory, então parecia que os dois estavam começando a construir uma família juntos. Porém, as coisas foram ficando mais difíceis por causa do comportamento de Gregory, que se tornava cada vez mais controlador e violentamente agressivo em relação a sua própria esposa, Tonya.
Tonya estava extremamente desconfortável e alarmada com o rumo que as coisas tomaram e chegou até a contar em segredo para uma amiga que estava planejando deixar Gregory, mas ela nunca teve a chance. Isso porque no dia 14 de julho de 1991, Gregory atacou sua esposa em um ataque de raiva.
Ele pegou uma faca de carne da cozinha e esfaqueou brutalmente Tonya dez vezes no pescoço, bochecha, peito e costas. Tonya estava grávida de 6 meses quando tudo aconteceu, então tanto ela quanto o feto morreram, mas seus dois filhos pequenos, de 5 e 8 anos, estavam fora de perigo durante o ataque.
Depois de assassinar brutalmente a própria esposa, Gregory ligou para a emergência e calmamente contou aos policiais tudo o que ele tinha feito. A polícia foi para o local do crime e quando eles chegaram lá, Gregory abriu a porta e recebeu os policiais.
De acordo com algumas informações de 2017, Gregory teria dito que esfaqueou Tonya e que ela estava na cozinha, depois disso ele mostrou aos policiais a geladeira, que foi onde ele havia escondido a arma do crime.
Prisão
No ano de 1992, Gregory não contestou a acusação de homicídio de segundo grau e acabou sendo condenado de 15 a 25 anos de prisão. Inclusive, os registros da prisão indicaram que ele não demonstrou nenhum sinal de remorso ou empatia pelos assassinatos, muito pelo contrário, ele colocava a culpa de suas ações na vítima.
Gregory tentou por diversas vezes receber liberdade condicional, mas ele teve a liberdade condicional negada quatro vezes. Durante seu tempo na prisão, ele manteve seu registro prisional quase imaculado, com apenas uma pequena briga com outro detento por uma televisão.
Ele evitava brigas e manteve seu perfil discreto durante seu tempo na prisão. Enquanto ele estava preso, seus amigos, familiares e até mesmo agentes penitenciários escreveram cartas ao conselho de liberdade condicional defendendo a libertação de Gregory, insistindo que ele era um homem mudado e que tinha se aproximado de Deus.
Uma dessas pessoas foi Fred Harris, ele era pastor da Igreja do Ministério Internacional de Cristo Ressuscitado. Ele conhecia Gregory antes dos assassinatos e escreveu várias cartas ao conselho de liberdade condicional implorando que dessem à Gregory uma segunda chance e chegando até a prometer que a igreja ajudaria na reabilitação de Gregory.
E foi com a ajuda do pastor Fred Harris que Gregory foi finalmente libertado em liberdade condicional em 2008.
Segundo casamento
Dois anos depois, no dia 18 de dezembro de 2010, Gregory se casou com a filha do pastor Fred Harris, Faith. Ela já tinha dois filhos de um casamento anterior e durante seu casamento de seis anos com Gregory, eles tiveram mais duas filhas. Porém, por volta de 2013, Gregory começou a sujeitar sua segunda esposa ao mesmo abuso que ele havia infligido à primeira, Tonya.
Inclusive, Faith tentou deixar Gregory diversas vezes e até chegou a entrar com um pedido de divórcio naquele mesmo ano. Ela tentou obter uma ordem de proteção pessoal contra o marido, com alegações de que ele frequentemente ficava agressivo e ameaçando atacá-la.
Além disso, ela também alegou que ele já havia chutado o sofá enquanto um dos bebês dormia nele. Mesmo assim, naquela época, o tribunal negou seu pedido com a justificativa de que as alegações eram insuficientes. Dessa forma, ela permaneceu com o marido por mais três anos, porém, em agosto de 2016 ela tentou mais uma vez pedir o divórcio.
O segundo ataque
Na noite do dia 21 de setembro de 2016, Gregory se voltou contra sua própria família mais uma vez. Naquela noite, ele agrediu brutalmente sua esposa no porão da casa em que eles moravam, ele a amarrou com abraçadeiras de plástico, cortou seu rosto com uma faca e atirou em seu pé.
Apesar disso, Gregory continuou, ele trouxe seus dois enteados adolescentes também para o porão e forçou sua esposa a testemunhar enquanto ele amarrava seus filhos e atirava em cada um deles na cabeça. Ainda não satisfeito com o estrago que tinha causado, Gregory colocou suas duas filhas mais novas no carro da família.
Lá, Gregory enfiou uma mangueira de escapamento no cano do carro e colocou a mangueira no interior do veículo, envenenando as meninas com monóxido de carbono mortal dos gases de escapamento. Depois disso, ele carregou os corpos das meninas já sem vida de volta para casa e as colocou de volta em suas camas.
Assim como Gregory fez na primeira vez em que assassinou sua família, ele chamou a polícia e admitiu o que tinha feito prontamente. A polícia foi ao local do crime e quando eles chegaram, Gregory estava esperando por eles do lado de fora, na entrada da garagem.
Condenação
Em fevereiro de 2017, Gregory Green foi condenado de 45 a 100 anos de prisão pelos assassinatos e mais 6 a 10 anos por acusações adicionais, quando ele finalmente for elegível para liberdade condicional, ele terá 97 anos.
Ele se declarou culpado de assassinato em segundo grau, tortura e agressão com intenção de causar grandes danos corporais. Gregory também se declarou culpado de porte ilegal de arma de fogo, mas algumas dessas acusações foram retirada na audiência de sentença por causa da sua confissão de culpa.
A esposa de Gregory fez um discurso na sentença, dizendo ao tribunal que sofre de enxaquecas e pesadelos constantes depois de testemunhar a morte de todos seus filhos. Ela disse que a justiça de Gregory viria quando ele queimasse no inferno por toda a eternidade.
Motivação
O que levou Gregory a assassinar sua família não ficou claro, ele foi considerado mentalmente competente e quando se declarou culpado das acusações, Gregory chorou enquanto descrevia o que tinha feito. Ele também deu uma declaração em uma de suas audiências, mas não deu nenhuma explicação sobre o motivo por trás dos assassinatos.